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Archive for 13 de junho de 2016

A teoria do segundo universal

*Quando era menino li um livro que falava sobre o chamado “segundo” universal onde o autor, do qual não lembro o nome, colocava toda a história possível do universo (13,8 oito bilhões de anos?) dentro de um ano terrestre de 365 dias, de 1 de jan a 31 de dez, para nos servir de parâmetro e facilitar nosso entendimento.

Ele começava a narrativa dos fatos a partir do big bang que ocorria no primeiro segundo do dia 1 de janeiro, e caminhava pelos meses do ano após o evento descrevendo os possíveis acontecimentos que foram se sucedendo.

Em seus cálculos teóricos percorre o calendário anual de eventos e chega ao mês de dezembro quando começava a ser possível a existência de vida no universo, e nessa sequencia chega ao ultimo dia do ano, dia 31 de dezembro, quando então supõe que houvesse condições que possibilitariam alguma forma de vida no universo. Por fim chega a ultima hora, e ao ultimo minuto do dia 31 de dezembro quando imagina ter surgido a primeira forma de vida na terra.

E no último segundo desse suposto ano, surge o homo sapiens, num lampejo de vida semelhante a um fósforo que se acende, cintila, e logo se apaga na escuridão.

Então citava a figura de um estádio de futebol repleto, num jogo noturno, onde milhares de fósforos se acendem piscando em uma fração de segundo na mão de muitos torcedores fumantes, e pergunta: Quantos desses fósforos piscaram exatamente ao mesmo tempo? E se piscaram, onde estavam os dois torcedores que os acenderam, estavam próximos? Seria muito difícil o lampejo ocorrer exatamente ao mesmo tempo, e sincronia, e mais difícil ainda os dois torcedores autores da façanha, estarem próximos e se encontrarem para comemorar o feito.

O universo tem 13,8 bilhões de anos. Quantos planetas adquiriram condições para a vida, e quantas civilizações se desenvolveram nesse período, e quanto tempo duraram? Isso tudo, embora intangível, é matematicamente possível. Porém, que duas civilizações adquirissem vida inteligente nesses 13,8 bilhões de anos, e que nessa imensidão de tempo e de espaço, se cruzassem num mesmo “segundo universal”, entrando em contato num lampejo ou cintilar de vida, é na opinião do autor algo tido como: “matematicamente impossível”, ou de probabilidade matemática igual a zero. Foi a sua conclusão no final.

Peço desculpas, por não me lembrar do nome do autor, nem da editora, nem da data da edição, e nem da origem gentílica do autor, alguém me emprestou o livro e o li rapidamente como um menino, porém, apesar do tempo passado, nunca me esqueci da proposta existente nele, cujo conteúdo relatei acima,possivelmente com falhas, apenas para contraposição e para mera e descompromissada “meditação”.

Pense: Duas estrelas podem lampejar juntas no céu noturno, mas um dia se cruzarem seria possível? Creio que sim, não existindo: nem tempo e nem espaço entre elas. Nábulus, pensador cristão

cláudio pinto pr

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