Na tradição judaica o varão procurava o pai de sua pretendida e acertava o dote de casamento com ele, e firmava o noivado, e partia para preparar tanto o dote para o pai como o lugar para levar a noiva. O noivado portanto, já era como o casamento, pois o compromisso estava firmado e já sacramentado entre todos. Jesus usou está figura do casamento judaico como figura em Jo 14: 1 a 3, para anunciar a sua noiva a igreja a qual comprou por bom preço, a sua volta, para a levar com ele, para que onde ele estivesse ela estivesse também, afirmando: “A casa de meu Pai tem muitas moradas, se não fosse assim eu vo-lo teria dito”.
Essa era a situação de José, um homem tido por justo, e que já tinha a Maria sob compromisso de casamento, quando soube de sua gravidez e intentou deixá-la em secreto, para não a infamar pois, a tendo como esposa, ainda não a “conhecia”, veja Gn 4: 1, pensava ter sido traído por ela, conforme diz Mt 1: 18 e19, porém Deus lhe envia um anjo a lhe falar na noite.
Em sonhos o anjo lhe adverte a que não a deixe, e lhe informa que o que nela está gerado o foi pelo Espírito Santo, Lc 1: 35, e que ele foi escolhido por Deus para ser o pai adotivo de seu Filho, e que deveria lhe por o nome, não de José, como seria o normal na tradição judaica, mas de Jesus que significa: Deus é Salvação, porque ele salvaria a seu povo de seus pecados, cumprindo o que fora dito pelo profeta Isaias em Is 7: 14, onde revela ser o seu nome “Emanuel”, que significa “Deus conosco”, e Jesus era Deus conosco, manifestado como homem na terra.
José obedeceu o anjo e não só recebeu a Maria como sua mulher, como “não a conheceu”, .ate o dia de que deu a luz seu filho, e lhe pôs o nome de Jesus. Isto em nada implica pela Bíblia que após Jesus, José e Maria, tivessem como está escrito em Mt 13: 55, outros filhos, que seriam irmãos carnais de Jesus, isto não anularia a profecia que a virgem daria a luz um filho, o que já estava agora consumado, como seria uma forma de Deus honrar a José e a Maria, pela sua fé, obediência, fidelidade, disciplina e grande temor a Deus. José tinha todo o direito a Maria, pois era a sua esposa que honrou, e Deus não lhe caçou o direito a formar uma família com ela, que foi chamada virgem até gerar a Jesus pelo poder do Espírito Santo, e que após na Bíblia foi somente chamada como “Maria” uma digníssima senhora de José. . cláudio pinto pr
Pense : Graças a Deus, por que escolheu a Maria para gerar a Jesus, e a José para criá-lo e tudo por amor a nós pecadores para que fossemos por ele salvos. Nábulus, pensador cristão
*Ter fé é ver o invisível e isso se aplica tanto para o dotado de visão como para o desprovido dela, Mc 10: 51 e 52 Nábulus, pensador cristão
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