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Archive for novembro \30\-03:00 2010

O dia da vingança do nosso Deus… Is 61: 1

Deus É. È interessante como nós queremos que Deus seja o que nos imaginamos que ele seja. È muito difícil para a maioria aceitar que Deus tenha um desejo de vingança contra seus inimigos embora isto esteja declarado em Dt 32: 35 e confirmado no novo testamento em Rm 12: 19 e Hb 10: 30. Muitos crêem que por ser Deus amor pleno, Ele não seja também justiça como declara ser. O que ocorre é que por sermos injustos, temos a pretensão de ser mais justos que a justiça e mais realistas que o rei muitas vezes. Assim consideramos a justiça divina sob a nossa ótica tida por Deus como trapo de imundícia conforme Is 64: 6 e queremos limitar a Deus em suas ações.

Deus tem um dia marcado para a vingança como anunciou juntamente com o anúncio das boas novas e que está em seu coração conforme Is 63: 4 e 2Ts 1: 8  e Lc 21. 22. Este é o grande dia do Senhor quando Ele ajustará contas com todos os seus inimigos que o afrontaram desde o início, e que o fizeram sob a longanimidade e paciência do Senhor. Antes é preciso que o evangelho seja pregado, que o Filho de Deus seja rejeitado, e crucificado, que os incrédulos zombem e escarneçam da fé, da salvação, e da graça divina, e zombem do juízo, para que Jesus ressurreto volte, e inicie a vingança contra os inimigos de Deus no Armagedon como está em Ap 19: 11 a 21. Deus é longânimo,  por isso tem esse dia guardado em seu coração. Na 1: 1 a 8.

Deus dá liberdade e arbítrio ao homem para que creia ou descreia dele e de sua palavra, mas também dotou o homem de responsabilidade e conhecimento do bem e do mal para que possa  julgar e ser julgado, e por isso e justo que responda pelo que fizer, por todos os seus atos e todas as suas obras como advertido em Mt 12: 36 e 37. O preço da liberdade e equivalente ao peso da responsabilidade. Ec 12: 13 e 14. Enquanto o homem se sente forte e vigoroso despreza a Deus, mas no dia da fraqueza ele será julgado conforme está em Ec 11: 7 a 10, e isto foi dito por um homem que por ter muito poder e riqueza, não demonstrou temer a justiça divina, pervertendo seu coração ao final  sua vida conforme 1Re 11: 4 a 6. É só lembrar da advertência que a quem muito se deu muito será cobrado. Lc 12: 48.

Cláudio Pinto Pr

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O ano aceitável do Senhor…   Is 61: 1

A  Bíblia é um livro fundamentalmente escatológico, pois é assim que Deus resolveu falar conosco, Ele primeiro anuncia o que vai acontecer para que quando ocorrer todos saibam que foi Ele quem o fez. Infelizmente os crentes dão pouca importância à escatologia crendo ser esse tema somente para eruditos ou entendidos o que absolutamente não é real, mas um ardil do inimigo para impedir que se descubra à verdade revelada por Deus a seus servos. O problema é que para se entender um pouco do assunto é preciso muito tempo de leitura e dedicação à pesquisas, o que acaba por afastar a maioria dos fieis. Outros, mesmo sendo mestres, dão pouca importância à escatologia a considerando como coisa de visionários pouco informados, preferindo optar pela sabedoria humana.

Ao anunciar o evangelho Deus fala de seu ano aceitável que ocorreria após a plenitude dos tempos com a introdução da graça no mundo. Cremos que poucos se dedicam a entender o que seja a plenitude dos tempos, e muito menos ainda ao que seria o ano aceitável do Senhor.

Sendo Deus soberano, onisciente, onipresente, e onipotente, porque teve que esperar o tempo certo para salvar o homem?

Deus é paciente, Rm 3: 25, e salvar o homem sempre esteve em seu coração desde o Gn 3: 15, porém, ele dependia do crescimento do ser humano e do seu desenvolvimento, até que a sociedade, mesmo pecadora, atingisse  um patamar propício onde ele pudesse se manifestar a ela, na carne, revelando seu intento redentor.

Mesmo sabendo e anunciando que seria rejeitado e crucificado Jesus cumpriu sua missão de Salvador sem recuar, e implantou a graça de Deus na terra, período a que chamou de ano aceitável do Senhor e dia da salvação de 2Co 6: 2.

Aos que tem discernimento é recomendado em Hb 3: 13 que haja exortação de uns para com os outros no sentido que todos se mantenham de olhos fixos no objetivo durante o tempo que se chama “hoje”, que é o tempo da salvação.

O ano aceitável do Senhor, é o tempo em que Deus pode aceitar novamente em seu seio os que através do sacrifício de seu Filho tiveram seus pecados perdoados, e receberam a Jesus como seu Salvador pessoal. Esse ano aceitável se encerra juntamente com a graça divina.

Cláudio Pinto Pr

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…Abrir as portas de prisão a que presos?  Quais os presos?  (Rm 7: 24)

Paulo atônito, após constatar que não tem como se livrar de seu próprio corpo, no qual reside o  pecado, conclui perguntando: maldito homem que sou, quem me livrará do corpo desta morte? Paulo atesta ter um sério problema em residir na carne ao lado do pecado conforme Hb 12: 1.

Baseado no texto do anúncio do evangelho, muitas igrejas possuem grupos ministeriais direcionados a visitar presos em prisões como se fossem uma classe especial a ser evangelizada.  O curioso é que o próprio Senhor Jesus nunca visitou a nenhum condenado pela justiça nas prisões, nem mesmo a seu primo João Batista visitou quando este estava encarcerado injustamente. Nesse caso ele pediu  que se disse-se a  João que os cegos viam, os mudos falavam e a todos era anunciado o evangelho, e sabia que ele entenderia perfeitamente a sua mensagem. Se a preocupação primordial de Jesus não era com os encarcerados da justiça, pecadores perdidos como todos os demais, quem eram os presos que deveriam ter as portas de prisões abertas pelo anúncio do evangelho?

Desde a queda do primeiro homem toda a humanidade estava presa em grilhões e cadeias espirituais de trevas cuja cela era representada pelo local que servia como  sede do pecado, ou seja, a sua própria carne, o seu próprio corpo. Devido a isto, o apóstolo Paulo fazia o que não queria e não fazia o que queria fazer, porque estava habitando num corpo contaminado e corrompido pelo pecado como declarou em Rm 7: 18. Como fazer o bem habitando em um corpo que quer, e tende a fazer o mal? Como conviver com a concupiscência da carne?  Rm 8: 8.

A resposta foi dada em Rm 12: 2 e Ef 4: 23 onde está instruído que devemos renovar a nossa mente e espírito, a transformando em lugares celestiais,  para que nossa carne seja subjugada e mortificada pelo Espírito como fez o apóstolo Paulo em 1Co 9: 27 ao subjugar seu corpo o reduzindo a servidão.

Na verdade todos estão presos em um corpo carnal onde reside o pecado, o qual não se converterá nunca conforme Rm 8: 7,  nem herdará o reino do céu, sendo assim o evangelho anuncia a chave para se sair dessa prisão ao orientar a se morrer na carne, matando a velha criatura adâmica (carne) e nascendo de novo, e ressuscitando  no batismo nas águas como nova criatura, recriada em Cristo Jesus conforme Ef 2: 10, e que deve mortificar a sua carne e ser dirigida pelo Espírito como Filho de Deus como está em Rm 8: 11 a 14, e tornando-se apta a receber um novo e glorioso corpo conforme Fp 3: 21.

Na cruz, Jesus deixou a sua prisão, retornando a glória celestial, após, sem ter pecado, se ter feito pecador por nós, para que nos pudéssemos ser ressurretos como ele.

Em Jo 10:9,  Jesus abriu a porta da prisão para que nos passemos pela sua carne como diz Hb 10: 20, e sejamos salvos e livres podendo entrar e sair livremente. O apego a carne leva para a sepultura, conforme  Rm 8: 8, a mortificação da carne leva a liberdade e glória eterna. 1Jo 3: 2.

Cláudio Pinto Pr

 

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Quem são os cativos e de que o são?   Is 61: 1

Cativo, é o  que não goza de liberdade, encarcerado, preso, forçado a escravidão, prisioneiro de guerra, seduzido, atraído, dominado, sujeito, subjugado, em servidão, oprimido. O povo judeu no Egito se acostumou à escravidão criou mente de escravo e pressionava Moisés para retornar ao cativeiro. Quem nasce escravo pensa não existir a liberdade, pois nunca a conheceu, e julga que todos são escravos sem alternativa. O ser humano tende a se acostumar e se acomodar ao mal, crendo ser este o sistema natural e não uma exceção existente por uma escolha errada no início.

O homem nasce herdeiro do pecado e, portanto, cativo tanto dele como da morte que o acompanha, e vive em meio ao mal lutando estoicamente para sobreviver a ele, combatendo os seus efeitos sem nunca conseguir eliminar ou chegar à causa principal. Jesus veio para anunciar liberdade aos cativos, aos que estão adormecidos e presos nos laços do diabo e subjugados a  vontade dele. Veio conscientizar que é preciso uma mudança de mente como diz Rm 12: 2 e Ef 4: 23, que o homem precisa renovar seu entendimento para compreender que pode ser livre do jugo satânico se renunciar a escolha errada feita no passado e rejeitar o mal e aceitar o bem como propõe  Is 7: 15. Em Cristo, o qual não nasceu herdeiro do pecado isto se tornou possível e ele foi enviado pelo Pai para anunciar essa boa nova aos homens. Após tantos anos Deus pode anunciar o seu  “ano aceitável” no qual pode reconduzir o homem a seu plano inicial e a isto deu o nome de plenitude dos tempos no qual enviou a seu Filho ao mundo.

Ao pecar o homem deixou o plano da eternidade, perdendo a liberdade e  caindo na linha do tempo da qual o grande e despótico tirano é o deus deste século de 2Co 4: 4. Jesus veio anunciar o tempo propício para se deixar o cativeiro, e aceitar o que chamou de vida eterna, ou seja a volta a liberdade da glória dos filhos de Deus de Rm 8:21 saindo da situação anunciada no verso 20 onde se lê: “Porque a criação ficou sujeita a vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou”, o diabo.

Tudo indica estarmos no final dos tempos, enquanto estamos no dia da salvação de 1Co 6: 2, ensinemos a porfiar por sair desse cativeiro, esse é o primeiro passo para se voltar a eternidade saltando da morte para a vida, pondo a mente nos lugares celestiais onde o tempo não conta. O evangelista deve anunciar ao perdido estas coisas, no dia que se chama hoje, para que ele passe pela porta antes que chegue o tempo em que ela se feche e ninguém a possa abrir conforme Ap 3: 7 e 8. O perdido deve sair do cativeiro satânico do tempo, e se deixar cativar por Jesus, pois seu jugo e suave e seu fardo e leve e a vida que ele dá é eterna.

Cláudio Pinto Pr

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Os evangelistas V

Para pregar boas novas aos mansos: enviou-me a restaurar os contritos de coração…   Is 61: 1

Ao anunciar o sermão das bem-aventuranças Jesus disse: Bem aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”.  Mt 5: 5.

Manso é o indivíduo de gênio brando, ou índole pacífica, bondoso, pacato, sereno, sossegado, quieto, tranqüilo, adestrado.  No mesmo sermão  no verso 9, Jesus diz: “bem aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus”. Sabemos que das qualidades do fruto do Espírito uma das mais difíceis na pratica é a da temperança,  ou domínio próprio, tanto que aparece em último lugar na referida lista, e que essa qualidade é rara e tem que ser aprendida, praticada, é um dom que poucos cristãos têm ou manifestam. A esses é que Jesus veio buscar para fazerem parte de seu reino.

O manso está sempre disposto para ouvir, indagar, trocar idéias, aprender, e por ser de ânimo controlado, pode meditar e entender o que lhe é proposto, e ter o coração contristado para se converter e ter sua vida restaurada por Jesus. Restaurar é recuperar, reconquistar, recobrar, reaver, obter de novo algo perdido, e só o manso e contrito reconhecem precisar de redenção, o presunçoso não se considerará um perdido, ou caído, portanto, não necessita ser levantado.

A mansidão pode ser uma qualidade de berço, e o nascido manso é um exemplo  para o descontrolado, não fosse assim, seria injusto e um privilégio. O problema é que mansidão se aprende através de provações as quais vão lixando as farpas e aparando as arestas do caráter do que nela é exercitado, sendo um trato difícil.

Deus não faz acepção de pessoas e enviou Jesus para salvar o mundo, Jesus pregou para todos, porém ele sabia o que havia dentro do homem e quem o ouviria como diz Jo 2: 25. Por isso de todos quantos o ouviram somente doze foram chamados para estarem com ele, e entre os chamados, os mais intrépidos como Pedro, acabavam se tornando mansos como João pelo convívio.

Jesus não veio para entregar seu reino a indolentes ou a arrogantes, a hipócritas, ou a orgulhosos, a sábios, ou a pretensiosos, mais veio buscar os mansos e os que têm um coração contrito para receber boas novas e aprender os princípios de um reino que não é aparente, mas cujo rei é a própria manifestação visível dele. A mensagem do evangelho é simples; receba o rei e receberás o reino com seus mistérios e atributos, ser humilde de coração e pobre de espírito nos capacita a ser no futuro reis e sacerdotes no reino eterno de Jesus.

Seja humilde e busque a sabedoria, e quando a achares, seja mais humilde ainda.

Cláudio Pinto Pr

 

 

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Porque o Senhor me ungiu…

Qual foi a unção que Jesus recebeu em Is 61: 1, para iniciar o seu ministério e anunciar as boas novas?

Em geral ao falarmos de unção, especialmente nos dias de hoje, todos têm  em suas mentes um vaso cheio de azeite a ser derramado abundantemente sobre a cabeça de um enviado. Esta imagem presente no velho testamento deixou marcas muito fortes influenciando na pratica cristã do novo testamento, sendo usada hoje como se fosse uma magia aplicada a todas as necessidades e ocasiões. Assim unge-se além de pessoas enfermas como manda a Bíblia, todo o tipo de objeto e mesmo animais. Em relação a Jesus, não temos nenhuma narração nas escrituras, na qual ele tivesse sido ungido com óleo.

No velho concerto, por não haver a presença constante do Espírito Santo na vida dos homens, ele apenas visitava temporariamente os servos de Deus, mesmo os profetas não tinham o Espírito constantemente, o azeite era usado como um dos símbolos que significavam a sua presença  no ato da posse de alguém ou em seu ordenamento. Em especial os reis eram ungidos ao tomaram posse do reino entre o povo de Deus.

Aliado a forte declaração de Davi que disse: “E disse aos seus homens: O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, ao ungido do Senhor, que eu estenda a minha mão contra ele, pois é o ungido do Senhor”, ISm 24: 6. Essa atitude de Davi, fez com que a unção se tornasse na graça, por falta de entendimento, uma mística protetora que cobre ao servo do Senhor, independente de seu caráter e procedimentos. Isso ocorre por que não se apercebem que o dito servo do Senhor não é Davi e sim Saul, um rei escolhido pelo povo, em revelia a vontade de Deus,  e totalmente reprovado pelo Senhor em seu reinado.(1Sm 15: 35). Quem se coloca na posição de ungido do Senhor baseado nessa declaração, e muitos hoje o fazem, se iguala a Saul e não a Davi, esse é um engodo do inimigo para revelar o caráter dos servos de Deus nos tempos de hoje. Querendo se fazer Davi, se fazem Saul.

A unção recebida por Jesus, ocorreu em Mt 3: 16 ao ser batizado nas águas e ver os céus abertos e descendo sobre ele o Espírito Santo em forma de pomba para não mais sair, tornando Jesus o primeiro homem a ser residência do Espírito Santo na terra como predito em Jo 4: 23 e 24. Está foi a unção recebida por Jesus para dar início a seu inigualável e vitorioso ministério de anunciar as boas novas, e que configura a unção para os dias da graça quando o ministério ativo na terra e do Espírito Santo, portanto, não sendo necessária a unção com azeite a não ser para enfermidades como vemos em Mc 6: 13 e como orienta Tg 5:14 e 15, para que pela oração sejam sarados.

Portanto, a unção no novo testamento é receber o próprio Espírito Santo que no velho testamento era simbolizado pelo azeite.

Cláudio Pinto Pr

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O Espírito do Senhor é sobre mim…

Porque até completar os trinta anos Jesus não pregou o evangelho?

Um dos motivos era esperar até completar a maioridade judaica cumprindo a lei. Jesus, o Filho unigênito de Deus só começou a pregar o evangelho após ter sido batizado nas águas e após ter recebido o Espírito Santo vindo do céu, conforme Mt 3: 16, o mesmo evangelho que diz que só o Espírito pode convencer do pecado, da justiça, e do juízo conforme Jo 16: 8 a 11.

Uma vez que os pecadores não criam em Jesus, o qual não tinha pecado, e que  se preparou por trinta anos para pregar o evangelho, ele revela que os fieis serão convencidos pelo Espírito como narrou Zc 4: 6, já no velho testamento. A justiça de Deus se manifestou na terra e não foi aceita, seria retirada indo para junto do Pai   onde está até hoje, a sua direita, mas ficaria na terra o Espírito para restaurar os contritos de coração.

Todos estavam em trevas de perdição subjugados pelo Diabo o príncipe deste mundo, Jesus sendo morto pela lei na cruz sem ter pecado, ganhou poder para ser constituído juiz dos mortos e dos vivos e de julgar todas as coisas. Quem for de Deus será convencido pelo Espírito destas três coisas: do pecado, e da justiça e do juízo,  que são em essência fundamentais para a conversão e salvação. Jo 16: 8.

Por isso Isaias anuncia dizendo em Is 61: 1: “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim”, ele é a essência do próprio evangelho e torna a palavra viva para salvar. Você pode pregar o evangelho pela sabedoria e até convencer a muitos que este é o melhor caminho, mas não pode converter e transformar as vidas para a salvação, o neófito será como muitos hoje o são na igreja, seguindo aquele que o convenceu e lhe declarando fidelidade eterna, sem nunca entender que só Jesus salva e que só ele não tinha pecado e foi crucificado pelo mundo e nenhum outro.

Jesus não nos deixou órfãos, deixou-nos o seu Espírito, e ele nos transforma a cada dia como espelhos refletindo a glória do Senhor, de glória em glória,  até termos a a mesma imagem de Jesus Cristo, a quem representa hoje na terra . 2Co 3 18

O evangelismo sem o Espírito, o inspirador da palavra, e como uma fonte de água que jorra, mas não mata a sede.

O evangelista tem que dar a beber da água da vida, cuja fonte é o Espírito Santo.

Cláudio Pinto Pr

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O evangelismo II

Para podermos pregar o evangelho temos que primeiro entender o que significa essa mensagem, se o próprio Senhor Jesus teve dificuldades em se fazer entender pelo seu povo, como devemos nós estar preparados para tal tarefa.

Ora, basta amar o pecador, dirão muitos que usam hoje com simplicidade o refrão “Jesus te ama, quer te salvar”, Jesus morreu por você, etc.

Jesus não só amou o mundo como morreu por amor a ele, ninguém tinha mais amor ao perdido que Ele, nem por isso entenderam a sua pregação, veja que, muito mais foram os que o deixaram do que os que permaneceram com ele conforme vemos em Jo 6: 66, por ironia, o 666 no evangelho de João. Todos gostam de ouvir o anúncio de notícias novas e boas, crer nelas é que é o problema, quanto mais ainda acatar e aderir a elas.

Podemos pregar o evangelho e convencer pessoas a receber a Jesus, até pela emoção, mas depois como firmá-las e edificá-las na fé? Esta tarefa não é do evangelista que está na linha de frente, mas do pastor que recebe o fiel para cuidar na retaguarda. Forma-se então o círculo vicioso, os pastores não instruem devidamente os evangelistas e estes replicam o que aprenderam aos neófitos, após estes serão instruídos pelos mesmos pastores que instruíram indevidamente o evangelista. Este sistema produz cristãos dependentes, inaptos, e nominais ou formais, muitas vezes cheios de fé errônea e não manifestando nenhuma transformação de vida, estes geram outros iguais a si mesmos.

Eu não sou nenhum especialista em evangelismo nem em missões, porém para se pregar o evangelho no mínimo temos que saber o que ele verdadeiramente  significa. Antes de entrar nesse assunto, vamos fazer um teste para ver como está o nosso conhecimento das boas novas anunciadas por Jesus?

 

Responda as seguintes perguntas antes de estudar o assunto:

1 – Qual a função do Espírito na pregação do evangelho conforme Is 61: 1 e Lc 4: 18

2 – Qual foi a unção que Jesus recebeu para pregar o evangelho em Is 61:1 e Lc 4: 18?

3 – O que são as chamadas “boas novas?”

4 – Quem são os mansos e contritos de coração que podem ser restaurados? (Mt 5: 5

5 – Quem são os cativos e de que são cativos? (Rm 7: 24)

6 – Quem são os presos que devem ser libertos e de que?

7 – Qual é o ano aceitável do Senhor? (2Co 6: 2 e Hb 3: 13)

8 – Qual é o dia da vingança de nosso Deus, e de quem se vingará? (Ap 19: 15 e 16)

9 – Qual é a consolação de todos os tristes? (1Ts 4: 13)

10 – Qual é a justiça que devemos buscar?  Mt 6: 33 – 5: 6 e 10 a 12. (Jesus Cristo)

11 – Qual a fé que Jesus se refere aqui? (A fé genuína de Lc 18: 8 – Rm 10: 17)

Se você não conseguiu responder a todas as perguntas, deixe por ora, e ao final do estudo responda novamente.

Cláudio Pinto Pr

 

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Os evangelistas rarearam, pelo menos os verdadeiros, tanto os grandes como os pequenos, o tempo das grandes cruzadas evangelísticas já vai longe e já não existe mais a comoção pela pregação que arrebatava cidades enchendo estádios e ginásios e mesmo logradouros públicos convertendo vidas. O que temos de sobra hoje a mover as multidões, são os arautos da grande apostasia na igreja que pregam as bênçãos e as benesses deste mundo, trazendo esperança aos angustiados os submetendo as suas praticas e técnicas de arrecadação, os ensinando por outro lado, a reivindicar seus direitos diante de Deus. A política é a de dar ao homem e cobrar de Deus. Para eles o reino prometido, é hoje e neste   mundo e nesta vida.

Qual é a mensagem do evangelho?

Jesus disse que veio para anunciar boas novas aos mansos, a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura das prisões aos  presos, a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança de nosso Deus, a consolar todos os tristes, isto em  Is 61: 1 e 2 e confirmado em Lc 4: 18 e 19, onde se lê: “O Espírito do Senhor  está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres,enviou-me a  curar os quebrantados de coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos, a por em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor”.

Como hoje se anuncia outro evangelho na igreja, foi estabelecida  grande confusão doutrinária no meio do arraial, e isto ofuscou a verdade e fez desaparecer a verve evangelística, pois não se sabe bem o que se deve anunciar aos perdidos.

Pode parecer exagero esta afirmação, pois se dirá que nem todos estão distanciados da verdade, lembramos porém, do que disse Jesus em Lc 8: 18 ao indagar:“ Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?”. Sabemos que a verdadeira fé vem pelo ouvir, e ouvir a palavra de Deus, conforme Rm 10: 17. E sobre esta fé que Jesus pergunta, a fé genuína, a fé que salva, pois a fé no homem, nos jogos, na sorte, e nas falsas doutrinas, sempre estarão presentes mesmo na vida do descrente.

Nesse caldeirão doutrinário como se lançará a luta o evangelista? Ainda que bem instruído, preparado e apoiado, porém com a mensagem afetada e distorcida, poderá ser ele ungido e usado pelo Espírito para pregar a salvação?

A palavra de Deus é viva e tem poder, mas as distorções de hoje tem entristecido o Espírito e inibido, pela falta de resultados, até os mais bem intencionados evangelistas.

Cláudio Pinto Pr – continua

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Temos novo presidente ou presidenta como muitos dizem.  Segundo os entendidos os dois modos são corretos. Na verdade é uma novidade, pois pela primeira vez uma mulher chega a este posto e elimina a famosa posição de “primeira dama do país”, que agora é exercida simultaneamente por sua excelência, a presidenta da república.

Confesso que no passado, considerava o posto de presidente da República como algo quase intangível o qual exigia uma série de atributos para ser alcançado, ele era a coroação de uma carreira política de sucesso e realizações, e só os notáveis e muito preparados aspiravam e conseguiam chegar a ele.

Para mim toda essa mística ou carisma do cargo acabou definitivamente. Após ter sido eleito para o cargo um jovem sem nenhuma biografia política que o recomendasse e que acabou por ser “impedido” tempos após pelas próprias improbidades, sendo substituído por outra novidade, um presidente solteiro e que vivia desfilando a sua incontinência em relação as mulheres com aventuras e até em desfiles de carnaval, etc. Após, assumiu um metalúrgico, que sempre se gabou de não ter nenhuma instrução e fez disso a sua grande virtude, e que deixa o governo com mais de oitenta por cento de aprovação popular, e que será sucedido por alguém que nunca ocupou nenhum cargo eletivo, sem biografia eleitoral e cuja maior virtude é a de ser a primeira mulher eleita no pais.

Se ela será uma boa presidente? Temos que orar por ela para que seja bem sucedida, pois esta é a obrigação e orientação bíblica a igreja, para que na sua paz tenhamos paz, e parabenizá-la pelo feito histórico.

Diante dos fatos citados, porém, confesso que todo o glamour desse cargo para mim está extinto definitivamente, é agora apenas  um posto político que  pode ser ocupado por qualquer pessoa, até mesmo pelo tão contestado Tiririca. Quem em sã  consciência pode garantir hoje, que se candidato a presidência ele não será eleito?

A democracia é assim, é sempre surpreendente e nela tudo pode acontecer.

Creio que, o que ocorreu com as famosas cadeiras da Academia Brasileira de Letras, as quais eram outrora ocupadas por literatos e passaram a ser ocupadas por motivações políticas ou por meras conveniências como, por exemplo, ser autor de livros com sucesso de vendas.

O mundo é assim, as coisas e os valores mudam constantemente, o que era nobre se torna pobre e o que era pobre se torna nobre.

Realmente a única cadeira que será sempre nobre e solene e será ocupada por um só rei e não existira ninguém digno de se sentar nela além dele, é a do reino de Deus, que será ocupada pelo rei Jesus eternamente, e isto em breve.

Ora vem Senhor Jesus e toma o teu lugar! Ap 22: 20.

Cláudio Pinto Pr

 

 

 

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