Nada como ter um sítio onde haja uma nascente, um olho d´agua, pura, transparente cristalina, gelada.
Porém não podemos impedir nem a reter as águas para que não passem pelo sitio de nosso vizinho, isso seria insano e egoísta da parte de quem o fizesse. Após nos suprir esse precioso líquido será levado a outros que dele também usufruíram, rasgará a terra formando um riacho podendo até se transformar num grande rio adiante.
O que devemos discernir é que para nós é muito melhor, já que temos em nossa posse a fonte das águas, beber dela e nos saciar, e não irmos aos sítios vizinhos para ali sorver a nossa água, pois na fonte ela é muito mais gelada e pura e muito mais rica em sais minerais do que após percorrer alguns quilómetros, perdendo essência e ganhando as vezes, até contaminação.
Esse espírito de achar que tudo o que do vizinho sempre é melhor é insano e propício a nos levar ao tropeço, está em nós muitas vezes a qualidade de rejeitar o que temos, pois estamos sempre com os olhos voltados para o alheio. Infelizmente as vezes tardiamente descobrimos que estamos com a mesma moléstia de nosso vizinho por ter dado preferência a água dele, a julgando melhor, e agora o nosso prejuízo será efetivamente muito maior, para nos livrar do que absorvemos dele. Lembre-se; a sã doutrina é para o crente o que o que a água pura e cristalina é para o beduíno sedento.
Se a fonte está em teu sitio e você não bebe dela, ou você verdadeiramente não tem sede, ou está com sério problema de visão.
Não morra de sede, estando ao lado da fonte.
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