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Archive for março \28\-03:00 2012

Abraão foi o homem de cujo lombo procedeu todo o povo de Deus.

Ele representou uma grande mudança nos relacionamentos entre Deus e os homens, pois antes dele não havia um povo separado pelo Senhor para servi-lo na terra. Ele recebeu as promessas em Gn 12: 1 a 3.

Vivendo no meio de um mundo descrente e perverso, na região de Ur dos caldeus,    e sendo filho de um sacerdote pagão, creu nas promessas de um Deus a quem não conhecia, e saiu de sua terra e de sua parentela e da casa de seu pai em busca do que só podia ver de uma forma, pela fé conforme Hb 11: 10.

Como alguém num ambiente desprovido de fé podia ter fé e crer pela fé?

Deus só tinha um homem a quem pudesse chamar naqueles dias um único e era ele Abraão. Foi nele que Deus viu a boa raiz para dela gerar seu povo na terra e lhe fez essa promessa como vemos em Gn 12: 2.

Todos os que são filhos de Abraão deveriam ser como ele cheios de fé, e temor a Deus, separados do mundo, reino sacerdotal e um povo santo conforme Ex 19:6, e entendidos nas coisas de Deus e na verdade.

Porém quando Deus enviou a seu Filho Jesus. eles não o receberam Jo 1: 9 e não o reconheceram, Mt 27: 40, e planejavam matá-lo. Tinham o espírito homicida e da mentira, tinham trocado a paternidade divina pela maligna conforme demonstra Jo 8: 44, eram como Caim.

Jesus lhes disse que não eram filhos de Abraão, pois não tinham o caráter de Abraão conforme lhes afirmou em Jo 8: 38 a 42. Por isso o reino de Deus lhes foi tirado e dado a um povo que tinha a mesma fé de Abraão, como está em Gl 3: 7.

Ser filho de Abraão é: ter a mesma fé, ser amigo de Deus, crer no invisível e discernir o visível, seguir a verdade e não a mentira, querer dar vida e não matar.

Os filhos devem ter a mesma essência do Pai, como Jesus o tinha. Jo 10: 30.

 

Cláudio Pinto

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Os dois livros de Paulo aos tessalonicenses são profundamente escatológicos, e assim muito importantes para o entendimento das coisas futuras. Esta introdução começa ressaltando que a vida cristã é cheia de padecimento, perseguições e tribulações,  e de que a recompensa é espiritual e futura, e que haverá um justo juízo sobre os fieis que sofrem e sobre os causadores de suas tribulações.

Não podemos nos esquecer que Jesus Cristo que se anuncia voltando como labareda de fogo em 2Ts 1: 8, recebeu de Deus todo o juízo conforme Jo 5:22 o que é confirmado em Jo 5:30, 8: 26 e 9: 39. Jesus é juiz de vivos e de mortos At 10: 42. Em Jo 12:48, Jesus diz que, julgará conforme a palavra que recebeu de seu Pai.

O Pai enviou Jesus para que trouxesse as palavras da vida eterna a todos, porém a quem o rejeitar e a sua palavra, está destinada a perdição eterna pela palavra.

A um juiz não compete ser bom, mas ser justo, para que possa fazer justiça. Por isso, Jesus recusou ser chamada de “bom” em Mt 19:16,17, dizendo que somente o Pai era bom, pois por amor havia proporcionado aos homens a vinda de seu Filho para propiciar a salvação a todos que cressem, e aquele momento em que através dele pudesse ser dito como se entrava na vida eterna.

Jesus é juiz dos vivos e dos mortos, constituído pelo Pai, e para poder julgar com justiça tem que ser primeiramente justo e não bom, o Pai que é bom lhe deu a palavra da justiça com a qual julgará e assim o fez justiça na terra conforme vemos em 2Co 5: 21 e Rm 3: 22. Cada um é julgado conforme a palavra de Deus em Cristo, e recebe castigo ou recompensa conforme suas obras. Ap 20: 13, 2Ts 1: 9.

 

Cláudio Pinto

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João e os fariseus –  Mt 3: 7 e 8

Fariseus e saduceus eram astuciosos e usavam sempre a letra da lei a seu favor. No caso do batismo queriam se garantir, se o batismo de João fosse do céu, eles estariam batizados e legalmente cobertos, se fosse dos homens eles teriam tomado um banho diante dos homens o que no mínimo os tornava simpáticos a seus olhos pela mesma aparente fé. Humanamente só tinham a ganhar. Mt 23: 26.

João os vendo na fila do batismo,  e os conhecendo, não teve dúvidas em os  exortar diante de todos os conclamando a que produzissem obras dignas do arrependimento, como queriam fazer crer a todos, conforme Mt 3: 8.

Os fariseus eram conhecidos por falarem uma coisa e  fazerem outra, Mt 23: 3.

Adoravam a aparência de piedade diante de todos os homens, pois isso os enaltecia ainda que sendo uma falsa conduta como vemos declarado por Jesus Mt 6: 5.

Não se preocupavam com  a mudança que deveria ocorrer no seu interior, apenas se contentavam em, conhecendo a lei, se apresentarem externamente como fieis cumpridores dela. Por isso Jesus disse que não se podia por vinho novo em odres velhos, pois se perderiam os dois, conforme Mt 9: 17, e os fariseus não estavam abertos e nem dispostos a mudanças de caráter ou em seus costumes.

Muitos perguntam, afinal João os batizou ou não após exortá-los?

A Bíblia não esclarece, mas se João não o fez, é por que sabia que o ato nada mudaria em suas vidas, se o fez, colocou sobre eles o peso espiritual de seu ato de astúcia, pois como batizados, responderiam diante de Deus, por produzirem  ou não em suas vidas, frutos dignos de arrependimento, Mt 3: 8 a 10.

 

Cláudio Pinto Pr

 

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O apóstolo Paulo lembra que desde aqueles tempos junto aos tessalonicenses já lhes alertava sobre todas essas coisas relativas ao anticristo, em 2Ts 2: 5.

Ele mesmo diz que nos sabemos o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado, isto no verso 6.  Fica claro que alguma coisa impede o anticristo de se manifestar antes do tempo que lhe será propício, e nos cremos que a única coisa que poderia se antepor a isso seria o Espírito Santo de Deus presente em sua igreja, o corpo de Cristo na terra. Veja que desde o início da igreja o apóstolo João informou que o espírito do anticristo já estava entre nós, em 1Jo 4: 3, porém nunca pode em todo esse tempo da igreja se manifestar em plenitude e materialmente.

Chegará o tempo do arrebatamento da igreja pelo noivo, Jesus Cristo, e a saída da terra com ela do Espírito Santo citada no verso 7, isto criará as condições ideais para essa nova e terrível realidade, onde Deus permitirá que os que amam a mentira sejam colocados sobre o governo dela como está no verso 11, e sejam dominados por ela por a terem amado sempre.

É dito que somente há um na terra que hoje resiste até que do meio seja tirado, e cremos que esse um é o detentor do ministério de Cristo hoje na terra, que é poderoso para barrar os intentos malignos do anticristo,como sabemos que Ele se retirará com a igreja, o caminho ficará aberto para o poderio do mal.

O mistério da injustiça já opera hoje, sem o Espírito Santo ele será instituído.

 

Cláudio Pinto

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Coisas que a igreja deve saber hoje

2Ts 2: 3 e 4 diz: “Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora;de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”.

No passado, no Éden, um anjo protetor se engrandeceu e se levantou querendo subir acima das estrelas do céu e se assentar no trono e ser semelhante ao Altíssimo, conforme relata  Is 14: 13 e 14.

Expulso do céu e lançado com seus anjos na terra conforme  Ap 12: 8 e 9, aqui se encontrando tratará de conseguir um corpo, Ap 13: 3,  para com ele se assentar no trono de Deus na terra, não desistindo de seu intento de querer ser como Deus. A este homem que lhe servirá de veículo, é dado o nome de “anticristo, homem do pecado, homem da iniqüidade, etc”.

Esse relato está em Ap 13: 1 a 10, revelando as ações da besta que subiu da terra, ou seja das nações, para reinar sobre elas com o apoio da segunda besta de Ap 13: 11 a 18, a besta que subiu do mar, que é um líder religioso que o exaltará diante de toda a terra, a levando a adorá-lo com sinais e maravilhas, Ap 13: 13 a 15, e a aceitar ser por ele marcada na mão direita e na testa. Ap 13: 16.

O apóstolo João disse que o espírito do anticristo já estava desde  aquele tempo entre nós, mas estamos nos aproximando do tempo em que ele se personificará em alguém e se manifestará com poder. 1Jo 4: 3.

 

Cláudio pinto Pr

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Logo que me converti li em uma revista cristã uma entrevista com o Pr Robinson Cavalcanti da Igreja Anglicana de Olinda, e confesso que não concordei com as declarações liberais feitas por ele sobre casamento.  Porém, temos que respeitar  o direito de opinião que cada um tem, desde que a base para ela seja a Bíblia. Talvez eu estivesse sendo até muito radical por não ter ainda um bom entendimento das coisas.

Porém fiquei verdadeiramente chocado ao ver o que ocorreu com este irmão que foi vítima juntamente com sua esposa de uma incrível tragédia que ceifou a vida de ambos os servos do Senhor ocorrida em sua própria casa.

O pior foi que o autor de sua chacina foi seu próprio filho de criação o qual foi enviado para os Estados Unidos para estudar e de lá voltou, devido a ameaças de expulsão por se envolver em vaias ocorrências, totalmente viciado em drogas. Veja que o fato de termos nossos filhos na igreja ou o educarmos como crentes não garante que eles estejam fora do alcance e do terrível perigo das drogas.

Na verdade tudo começa com o famoso “choppinho” depois dos cultos, o qual é até defendido por muitos irmãos, depois evolui para o whisky, e enfim para coisas muito mais fortes e nocivas, e quando se abre os olhos, já é tarde demais para qualquer socorro. Não brinque com a serpente, pois seu veneno é fatal.

Só quem já conviveu com qualquer tipo de vício pode aquilatar a dificuldade que é se libertar dele. Jamais despreze o irmão que orienta a seu filho tentando o alertar sobre esses perigos, nem condene quem ministrar do púlpito sobre isso. Talvez ele o faça não só por amor a teu filho, mas para preservar a tua própria vida.

Cláudio Pinto Pr

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Desde que passou o ano dois mil, e nada de escatológico aparentemente aconteceu à igreja, seus pregadores, em grande número, mudaram de atitude e abandonaram a pregação da volta do Senhor Jesus, do qual a santa ceia é um memorial vivo, 1Co 11: 26. Talvez tenham ficado decepcionados por nada ocorrer, ou o fizeram por precaução não se comprometendo em assumir algo que só depende de Jesus Cristo, conforme Mt 24: 36. Optaram por abandonar o tema para não correr nenhum risco de serem descredibilizados diante dos ouvintes.

Porém, independente de crermos ou não, Jesus Cristo anunciou que voltaria e cabe a nós não sermos achados desapercebidos conforme Mt 24: 44, e não sermos tidos como  responsáveis, ou como atalaias que ao invés de alertarem o povo, estavam dormitando na hora de seu turno de vigilância. Que risco é maior: ser envergonhado diante dos homens por falar, ou a vergonha da repreensão pela omissão diante de Deus?  Ez 33: 6 e 7, nos alerta sobre esse ponto.

Desde os primórdios do cristianismo esse tema é polêmico como está em 2Ts 2: 2, já naqueles tempos se esperava a volta do Senhor, mas o apóstolo Paulo alertava que não seria assim, antes haveria a vinda da apostasia, ou seja a mudança de fé, e após a vinda do homem da iniqüidade o filho da perdição como no verso 3.

Hoje temos instalada a grande apostasia no meio da igreja como nunca antes houve, ou seja, a doutrina é estranha a Bíblia em muitas das chamadas igrejas cristãs. Cremos que assim se aproxima o momento da vinda do homem do pecado do qual falaremos nos capítulos seguintes com mais detalhes.

Vigiemos para sermos achados de pé diante do Filho do homem, Lc 21: 36.

 

Cláudio Pinto

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O grande temor do ser humano é o juízo final, ninguém admite sequer a hipótese de ter que prestar contas de seus atos diante de um tribunal onde não exista nem sombra de iniqüidade e de corrupção. Essa visão assombra de tal forma a mente humana que se aceita qualquer doutrina que negue a Bíblia ou a descredibilize para assim poder afastar a hipótese de ter que passar por tal julgamento.

Na verdade todos querem ter a liberdade de fazer o que bem quiserem, seja bom ou mal, de praticar todo o tipo de injustiça, de  corromper e ser corrompido de mentir, prevaricar, abusar, estuprar, etc. e depois da morte tudo se acabar em nada e sem  nenhuma consciência de que um dia se existiu. Morrer, deixando o despojo de sua vida para os filhos que poderão continuar com a sua herança a obra nefasta que iniciaram e isso tudo sem nenhuma prestação de contas, num chamado “final feliz”, o “happy end” maravilhoso, mais utópico e irreal a nosso ver.

A Bíblia o livro mais lógico e claro que já li é patente em afirmar e reafirmar que todos terão que comparecer diante do juízo final narrado em Ap 20: 11 a 15, e diante do grande trono branco, solitariamente, e sem nenhuma segurança passada, Ap 15: 11, ver abrir o livro de sua vida e responder por cada ato praticado diante de um Juiz perfeito e justo que não faz acepção de pessoas nem aceita peitas nem suborno, mas que julgará cada um conforme as suas próprias obras.

Quem condena o pecador não é Deus, mas as suas próprias obras abertas diante do juízo,  Ap 20: 12. Ao invés de crer em subterfúgios, e só receber Jesus Cristo, o único que pode livrar desse fatídico e eterno dia conforme Ap 20: 15.

Cláudio Pinto

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O apóstolo Paulo começa a segunda carta à igreja de Tessalônica se referindo ao crescimento da fé e pelo amor abundante entre eles, isso apesar de todas as perseguições e aflições que com paciência sofriam.  1Ts 1: 1 a 4
Fala do justo juízo de Deus que dignifica os fieis de seu reino e ressalta que, por ele padecem. Vemos que o padecimento, as aflições, as tribulações, e perseguições, fazem parte da chamada paciência dos santos, o que ao invés de desanimá-los são causa de uma maior união e solidariedade fraternal entre eles. A dor une.
A vida do crente ao contrário do que é apregoado hoje, é uma vida de padecimento e de aflições, como vemos em Rm 8: 17, é só confirmarmos isto em Fp 1: 29, 1Ts 2: 14 e 3: 4 e 2Tm 3: 12 por exemplo. Quanto às aflições vejam o que diz 2Co 1: 6 e 7 e 6: 7, 2Tm 4: 5, Tg 5: 11. Todos esses versos falam de aflições e de tribulações, e que é assim que entraremos no reino de Deus conforme At 14: 22.
Mesmo o famoso verso de Fp 4: 13, muito usado isoladamente por dizer, “posso todas as coisas naquele que me fortalece”, e antecedido pelo verso 12 que esclarece que se pode: ter abatimento e abundância, fartura e fome, ou necessidades e abundância, ou seja, isso é poder todas as coisas, sendo adestrado a ter e a não ter, a ser e a não ser, com equilíbrio, no Senhor.
Encerramos repetindo Rm 8: 17 “Por que para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”,o que é confirmado em 1Pe 4: 13 que diz que:  “nos alegremos na participação das  aflições de cristo, para que na revelação de sua glória também nos regozijemos e nos alegremos. Padecer é parte da vida cristã e do reino.

Claudio Pinto

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